segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A Saga da Babá, Quando Tudo Começou

Quando minha filha Giovanna nasceu, hoje com dois anos e meio, eu não me preocupava se conseguiria cuidar dela sozinha, se teria trabalho com um recém nascido. Simplesmente queria tê-la comigo! Eu tinha ciúmes se outras pessoas a pegassem no colo, e um certo medo também! De certa maneira eu conseguia dar conta dela sozinha.
Ela fez 6 meses, e começei a me desprender, comecei a sair um pouco, deixando-a com os avós, mas com um aperto no coração, com receio de que ela sentisse minha falta. Me sentia uma mãe meio relapsa só porque estava saindo um pouquinho e a deixando com pessoas as quais confio plenamente.
Chegaram os 10 meses. Gigi desmamou e aí tudo ficou muito mais fácil. Para mim e para ela. Eu não me sentia mais tão culpada em deixá-la para minhas eventuais escapadas e ela não sentia mais tanto minha falta, falta do peito.
Começei assim a ter vontade de voltar à ativa, de voltar a trabalhar e assim vieram os questionamentos comuns à muitas mães: "o que fazer, deixar em berçário ou contratar uma babá?"
Na minha opinião berçário era fora de cogitação, tinha pena, achava que ela era muito nova para isso, ia ficar fora de casa num ambiente desconhecido. Eu tinha medo do sentimento que ela poderia ter nesta situação.
Ok, então vamos contratar um babá: “alguém tem uma pessoa para indicar” . Para mim, não precisava ser babá, precisava somente saber cuidar de criança.
Me indicaram uma moça, conhecida de alguém, ou seja indicação de terceiros (não recomendo). Aceitem indicação de alguém que você conheça e que estas pessoas sejam bem conhecidas entre si. Entrevistei a tal, e de primeira resolvi ficar.
Assim começou, a saga da babá... Primeiros dias eu estava sempre por perto, com meus olhos fulminates de mãe leoa... A Gi demorou para se acostumar, chorava muito de inicio, mas na minha cabeça ela tinha que passar por aquilo, era um processo para se adaptar à babá. Passou o mês, e a Gi começou a sorrir para ela, passou a ficar amiga. Mas, minha sogra bem que falava, alguma coisa não era legal naquela moça. Sexto sentido de sogra sabe?!
Primeira vez que resolvi deixar a Giovanna sozinha com ela foi para eu dar uma ida rápida ao mercado. Por via das dúvidas liguei a webcam do meu notebook e deixei posicionada de uma maneira que eu conseguisse ver o corredor que dava para quartos, banheiro e brinquedoteca. Cheguei após uma horinha, feliz da vida que tinha saído um pouco, mesmo que para ir ao mercado e vi que estava tudo bem.
De noite fui olhar o que a webcam havia filmado e para minha surpresa vi atitudes que não gostei. Pude ver a fulana segurando a Giovanna de qualquer jeito, sem carinho e carregando com pressa para um lado e para o outro. Escutei barulhos dela abrindo todas as gavetas e armários dos quartos e escritório, tipo fuçando mesmo. Acho que da próxima vez que eu a deixasse sozinha em casa algo sumiria. E mais, ela entrou no meu banheiro colocou a Gigi no chão e foi fazer suas necessidades. De novo, meu banheiro e minha filha no chão. E ainda, não lavou a mão!
Prestem atenção, não vi nada, apenas percebi tudo o que ela fez no banheiro por sombras e barulho que escutei.
Depois disso tudo, para aumentar o ódio que senti, fiquei sabendo que ela falava mal de mim, que só estava trabalhando para juntar uma grana até o Natal e depois iria dar o fora, falava até que eu dava pouca comida para ela... detalhe, a mulher comia igual um homem morto de fome!
Enfim, mandei embora a tal. Bom, na verdade, meu marido a mandou embora sem justificar nada e ainda pagou todos os direitos. Não olhei mais na cara da mulher, porque a minha vontade se eu a visse de novo era de esganá-la.
Bom, não preciso nem dizer que eu não queria mais nem ouvir o nome babá, que me dava arrepios, e assim decidi ir atrás de escolinha para a Giovanna. Foi a melhor opção que fiz na época, olhamos umas quatro escolas e decidimos por uma que era bem clean, aconchegante, unidade nova, com um preço acessível e principalmente, câmeras! A Gi entrou no berçário e está lá até hoje, já no maternal. Me sinto muito segura, tenho certeza de que ela está sendo bem cuidada, aprendendo e se divertindo com outras crianças.

2 comentários:

  1. Bru! Acho q vou parar de ler seus posts sobre babá, ano q vem volto a trabalhar e achamos q a babá seria a melhor opção até pq a Maria Clara só terá 4 meses... Escolinha seria judiar demais, mas lendo esse post to ficando com medo... rss

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  2. Ca, acabei respondendo no outro post, dá uma olhada lá! Adorei você por aqui!!
    beijos

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